Combate
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Angelly Bittencourt, desde 2000 foram diagnosticados 113 casos de pessoas com hanseníase em Caçador. Desse número, três continuam em tratamento. O tratamento é realizado de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e geralmente é composto por até três medicamentos. O tratamento varia de seis meses a dois anos, explica Angelly.
Segundo o Ministério da Saúde a taxa de prevalência de hanseníase caiu 68% nos últimos dez anos, passando de 4,52, em 2003, para 1,42 por 10 mil habitantes, em 2013, resultado da intensificação das ações voltadas para a eliminação da doença. Em Santa Catarina, conforme dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria de Estado da Saúde, em 2012, foram diagnosticados 204 novos casos e em 2013, 147. Outra informação relevante é que o Estado de Santa Catarina obteve um percentual de 92% de cura, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde.
Angelly explica que a hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e que é transmitida de uma pessoa para outra, caso a que tenha a doença não esteja realizando o tratamento. Mas é importante salientar que assim que o paciente iniciar o tratamento, ele não passa mais a hanseníase para os demais, explica a diretora de Vigilância em Saúde.
O Serviço de Vigilância Epidemiológica recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque.
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