Social
Os idosos de Caçador participam de uma Regional que é composta por 13 municípios. Costumeiramente ocorrem esses eventos de confraternização entre os municípios que fazem parte da Regional. O Festival não chega a ser uma competição, mas de acordo com o supervisor do Programa de Atenção ao Idoso (PAI) Marcelo Alves, existe uma rivalidade sadia em busca de novidades a serem mostradas.
Já é desenvolvido com o grupo de idosos a dança sênior, que é um estilo totalmente diferente. Como desenvolvo trabalho com dança do ventre pensamos em apresentar uma proposta diferente as integrantes e felizmente foi muito bem aceita. Agora acredito que as aulas vão continuar, pois houve uma aceitação grande, inclusive já recebemos pedidos de aulas de outras faixas etárias, explica Marcelo.
Um dos maiores benefícios percebidos entre as integrantes do grupo é a autoconfiança e a autoestima. A maior parte das participantes não se olhava mais como mulher, mas sim como mãe e avó. Com a dança acontece um resgate, é lógico que dentro das limitações que a idade coloca, mas isso faz muito bem para a socialização, relata o supervisor do Programa de Atenção ao Idoso (PAI), Marcelo Alves.
Para participar do grupo, a única exigência é estar disposta a aprender. A idade não é referência, pois a dançarina mais experiente possui 80 anos. Até mesmo quem já tem experiência, se sentiu atraída pelas aulas de dança do ventre. A professora de dança sênior e agora aluna Norma Eger Pontes trabalha com os idosos há 20 anos. Está sendo muito produtivo e todas estão animadas para a apresentação, relata.
Outra integrante das aulas é a Amália Oliveira. A idosa pretende continuar ensaiando a dança do ventre depois da apresentação do próximo sábado. Faz muito bem a dança, para o físico, para a mente, para o alto astral. A dança tira a gente de casa, evitando uma depressão, conta Amália.
Amália Oliveira
Norma Eger Pontes
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