Operação conjunta mira possíveis pontos de recepção de produtos furtados
Uma operação conjunta, envolvendo a Prefeitura de Caçador (IPPUC, fiscalização de posturas, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Guarda Municipal), polícias Militar, Civil e Científica e Bombeiros Militares, foi desencadeada na manhã desta sexta-feira, 19.
A Operação 360 Infinito teve por objetivo, neste primeiro momento, realizar a fiscalização e orientação de possíveis pontos onde há irregularidades, principalmente na recepção e venda de produtos suspeitos de furto, como fios de cobre, metais, veículos e tampas de bocas-de-lobo.
“Trata-se de uma operação orientada pelo Comando Geral da Polícia Militar para intensificar o policiamento e reduzir os índices criminais, conforme as localidades. E, como aqui em Caçador, temos um histórico de muitos furtos, dos mais variados, fomos chamados pela Prefeitura e nos unimos para combater e fazer com que esse tipo de crime não seja lucrativo”, explicou o major Macedo, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar de Caçador.
Segundo ele, o alvo desta vez foram os ferros-velhos, suspeitos de serem os receptadores. “Mas, já identificamos a maior parte dos autores dos crimes em Caçador e, agora, precisamos vinculá-los às cenas destes crimes, o que gera um trabalho maior. A estratégia de fiscalizar os ferros-velhos é justamente fazer com que estas pessoas não tenham mais para quem vender e somar todos os delitos que já cometeram e entregar isso para o Judiciário, para que elas sejam presas”, completou o comandante.
A orientação é para que, todas as pessoas que tiveram objetos furtados, façam boletins de ocorrência junto da Polícia Civil pois, depois desta primeira operação, muitos produtos já foram fotografados e, caso seus proprietários sejam identificados, já possam ter seus bens de volta.
“A Prefeitura de Caçador é um dos grandes lesados, principalmente com o furto de fios de cobres das nossas obras, bocas-de-lobo e metais dos pontos de ônibus. Já realizamos o Boletim de Ocorrência de todos estes crimes para que, se estas operações identificarem estes produtos, possamos ter de volta. Pedimos para a população para que denuncie qualquer venda suspeita ou atitudes de pessoas com materiais semelhantes, pois a cada furto, o prejuízo é de todos nós”, finalizou o presidente do IPPUC, Alexandre Schermach.
A partir de agora, esta Operação será constante, sendo que a próxima deve acontecer em, no máximo, 15 dias, em data sigilosa. “Vamos trabalhar muito, de forma unida, para que tenhamos cada vez mais êxito na prisão destes criminosos”, finalizou o major Macedo.