Vigilância Epidemiológica alerta para acidentes com animais peçonhentos no Verão

A Secretaria de Saúde de Caçador, através da Vigilância Epidemiológica, alerta a comunidade para o aumento no número de casos de animais peçonhentos durante o verão e as maneiras de evitar os acidentes. 
No Estado, entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sinalizou a ocorrência de 3.185 acidentes por animais peçonhentos entre sendo estes 57,6% deles causados por aranhas. 
Acidentes ocorrem quando há contato de humanos com animais que possuem o veneno como mecanismo de defesa, esse contato pode ocorrer através de mordidas, picadas, ferroadas, arranhões, contato com a pele ou ainda pela ingestão do animal peçonhento pela vítima. 
 Para evitar a ocorrência de acidentes as seguintes medidas devem ser respeitadas: 
a) utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) no manuseio de materiais de construção, lenhas, móveis, em atividades rurais, limpeza de jardins, quintais e terrenos, etc.;
 b) observar com atenção os locais de trabalho e de passagem; 
c) não colocar as mãos em tocas, buracos e espaços entre lenhas e pedras (utilizar ferramenta); 
d) evitar aproximação de vegetação rasteira ao amanhecer e ao anoitecer (período de maior atividade de serpentes); 
e) não mexer em colmeias e vespeiros (contatar autoridade local);
 f) inspecionar antes do uso roupas, calçados, roupas de cama e banho, panos, tapetes, e afastar camas das paredes; 
g) não depositar lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações; 
h) evitar que plantas e folhagens se encostem nas casas;
 i) fazer controle de roedores (servem de alimento para serpentes); 
j) evitar acampar em áreas onde é sabido que há roedores e serpentes; 
k) não fazer piquenique às margens de rios, lagos e lagoas, e não se encostar em barrancos durante pescarias;
 l) limpar regularmente e com EPIs móveis, cortinas, quadros, paredes e terrenos baldios; 
m) vedar frestas, buracos, portas, janelas e ralos;
 n) manter limpos jardins, quintais, paióis e celeiros; 
o) combater insetos (especialmente baratas que servem de alimento para escorpiões e aranhas); e
 p) preservar predadores naturais dos animais peçonhentos.