Aedes Aegypti
Também nessa quarta-feira, agentes de endemias iniciaram uma força tarefa em casas, lotes e estabelecimentos comerciais no centro da cidade e no bairro D.E.R., locais em que os dois primeiros focos foram encontrados. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Rosangela Malat, mesmo sendo até o momento apenas registros de larvas e não da doença a situação começa a preocupar. A orientação é de que os moradores promovam a limpeza em lotes, terrenos e casas em que possa haver os criadouros. O setor de Vigilância Epidemiológica tem recebido denúncias, mas de acordo com Rosangela Malat, a população precisa estar ciente de que as próprias pessoas são as responsáveis por evitar a proliferação do mosquito.
Visitas no centro e D.E.R
A agente de endemias Maria Helena Oliveira, explica que a população está sendo receptiva as visitas. O trabalho de combate ao mosquito é constante e não somente nesse momento em que focos foram encontrados, diz. A agente Loriana Lopes, explica que para terminar com o problema é necessário acabar com os criadouros. A população precisa compreender que não adianta simplesmente usar repelente, é preciso acabar com os locais que armazenam água, e isso pode ser até mesmo uma casca de ovo, explica.
A população aprovou as visitas das agentes, Maria Santos Ribeiro foi uma delas. Eu acho muito importante, pois os focos não estão só em cidades distantes. Todos precisam se conscientizar, quero dizer que tenho mais de 150 vasos de flores, mas em nenhum há água parada, afirma. Outra moradora que concordou com a visita em casa foi Maria dos Santos Moraes. Quem que vai querer uma doença dessas? Não é só lá longe que há dengue, diz. O morador do bairro D.E.R, Márcio Moraes acredita na eficácia do controle. Com o controle provavelmente não haverá proliferação do mosquito, destaca.
Márcio Moraes
Maria dos Santos Moraes
Maria Santos Ribeiro
Dicas para evitar a proliferação do mosquito
Para evitar possíveis focos do Aedes Aegypti que transmite a dengue, as pessoas devem ficar atentas aos ambientes que possam atrair o mosquito, como caixas dágua, piscinas, vasos de flores, tonéis, pneus, lixo espalhado, vasilhas de animais, e outros pontos comuns nas residências. O inseto vive em média até 45 dias e desova de 300 a 600 ovos. A reprodução só acontece se o ovo entrar em contato com a água, portanto, um único ovo pode ficar vivo por até um ano sem entrar em contato com a água.
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